O deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ) pediu reforço em sua segurança durante reunião com representantes da Secretaria de Direitos Humanos e do gabinete da ministra Maria do Rosário. Segundo comunicado divulgado pela assessoria de imprensa do parlamentar, a decisão foi tomada após "centenas de insultos e ameaças à vida e segurança do deputado recebidos nos últimos dias".
De acordo com a nota, campanhas difamatórias contra o deputado estariam sendo incentivadas por pessoas ligadas ao Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), eleito recentemente presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados sob alegações de "racista" e "homofóbico". Nesta semana, um vídeo divulgado em redes sociais intitulado "Pastor Marco Feliciano" mostra quem são opositores do pastor e cita, entre outros, o deputado Jean Wyllys, chamados de "líderes que fazem discursos políticos inflamados no preconceito contra cristãos".
A assessoria jurídica do gabinete de Wyllys informou que, em conjunto com outros parlamentares e profissionais que também teriam sido difamados, o deputado do Psol está protocolando representações criminais contra os autores e divulgadores de vídeos, imagens e notícias que caluniem ou incitem a violência, publicados em redes sociais e portais de notícias. "Elas (campanhas) são uma forma de desqualificar a própria defesa pelos direitos humanos de minorias historicamente difamadas e justificar a exclusão destes grupos dos trabalhos da comissão", completou o comunicado.