terça-feira, 12 de março de 2013

HOMEM QUE LAVA LOUÇA É MAIS FELIZ, AFIRMA PESQUISA

 

Homem que lava louça é mais feliz afirma pesquisa

Foto: Jose Luis Pelaez Inc/Blend Images/Corbis

Se o seu marido adora brincar com você que não há melhor terapia do que ‘ter-a-pia cheia de louça para lavar’, chegou a hora da revanche. Pois é, vilamigas, de acordo com uma pesquisa divulgada pela Universidade Umeå, na Suécia, os afazeres domésticos são para os homens o verdadeiro segredo da felicidade.

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Depois de acompanhar a vida de 723 pessoas ao longo de 26 anos, o estudo concluiu que aqueles que não dividiam as tarefas domésticas com as suas parceiras tinham maior problemas de saúde. Isso porque, os 'preguiçosos' de plantão, digamos assim, tinham mais tempo para o ócio e, consequentemente, acabaram ficando mais nervosos, ansiosos e até mesmo com a concentração prejudicada.

Enquanto, de outro lado, os maridos que topavam dividir as ‘obrigações do lar’ com as suas companheiras se apresentavam mais tranquilos e satisfeitos. Talvez porque as suas mulheres ficaram mais felizes, já que tinham mais tempo para si. Não acham?

Apesar do estudo não comprovar a nossa opinião, ele aponta que as mulheres que não contavam com a ajuda masculina se tornaram mais vulneráveis às doenças. No entanto, as complicações, segundo o estudo, acontecem por conta dos papéis assumidos por cada gênero dentro do relacionamento.

Ou seja, a solução para que a vida em casal seja cada dia melhor depende de uma boa conversa a fim de eliminar tais barreiras. Então já sabe: a solução é deixar o machismo de lado e colocar a barriga na pia!

Por Paula Perdiz

Fonte: Terra Notícias

Primeira votação tem fumaça preta, e conclave ainda não elege novo Papa

Os cardeais reunidos no conclave na Capela Sistina, no Vaticano, não conseguiram escolher o novo Papa na primeira votação, realizada nesta terça-feira (12).

A fumaça preta se ergueu da chaminé da Capela Sistina, onde acontece a reunião secreta dos cardenais,às 19h41 locais (15h41 de Brasília), segundo o Vaticano, durante vários minutos, indicando que nenhum participante obteve a maioria de dois terços dos votos necessárias para eleger o novo pontífice.

O público que estava na Praça de São Pedro, sob chuva e frio, e que esperava a fumaça branca e os sinos que indicariam a escolha de um novo Papa, recebeu a fumaça preta produzida pela queima dos votos dos cardeais com decepção. Logo depois, a praça ficou vazia.

Com o fracasso da primeira votação, os cardeais seguem confinados na Casa de Santa Marta, e o conclave para eleger o sucessor de Bento XVI continua nesta quarta-feira, com duas votações pela manhã e outras duas à tarde, ou até que um dos participantes obtenha os 77 votos necessários ou mais para ser escolhido o novo Papa.

A eleição do novo pontífice ocorre após a surpreendente renúncia do agora Papa Emérito Bento XVI, anunciada em 11 de fevereiro e efetivada em 28 de fevereiro, e que criou uma situação praticamente inédita para a Igreja moderna, em que dois pontífices, um atuante e outro "aposentado", devem coabitar no Vaticano, a poucos metros um do outro.

O alemão Josef Ratzinger deixou o cargo após oito anos de um pontificado marcado por crises e divisões internas.

Ele deixa para seu sucessor desafios como os escândalos relativos aos casos de pedofilia no clero de vários países, as disputas internas na Cúria Romana e a expansão do secularismo e de religiões concorrentes.

O cardeal brasileiro Dom Odilo Pedro Scherer é citado, pela imprensa e por analistas, como um dos citados para ser o novo Papa, ao lado do italiano Angelo Scola, mas a previsão é de uma eleição difícil, sem favorito absoluto.

Cardeais ouvidos pela agência Reuters nesta terça afirmaram que a decisão poderia levar cerca de 5 dias.

Os cardeais que entraram na Capela Sistina para eleger o novo Papa estão "em muito boa forma", informou o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, pouco depois de fecharem as portas da capela.

Cardeais assistem à missa Pro Eligendo Pontifice nesta terça-feira (12) na Basílica de São Pedro, no Vaticano (Foto: AFP)Missa Pro Eligendo Pontifice
Mais cedo, Dom Angelo Sodano, cardeal decano da Igreja Católica, apelou pela "colaboração" e pela "unidade" dentro da Igreja, durante a missa Pro Eligendo Pontifice, que precedeu o conclave.

Todos os cardeais presentes em Roma, eleitores ou não, participaram na cerimônia, uma das mais intensas dos últimos anos. Eles entraram na Basílica de São Pedro com semblante sério e concentrado.

Sodano exortou os cardeais a "colaborar para edificar a unidade da Igreja" e "cooperar com o sucessor de Pedro".

"Estamos convocados a cooperar com o Sucessor de Pedro, fundamento visível de tal unidade eclesiástica', afirmou o influente cardeal.
"Eu os exorto a se comportarem de maneira digna, com toda humildade, mansidão e paciência, suportando-se reciprocamente com amor, tentando conservar a unidade do espírito por meio do vínculo da paz", disse Sodano, em referência à carta de São Paulo aos Efésios.

Ao ser citado pelo cardeal decano, o Papa Emérito Bento XVI, que está repousando na residência papal de verão em Castel Gandolfo, foi bastante aplaudido.

Sodano afirmou que o pontificado de Bento XVI foi "luminoso" e expressou a gratidão dos cardeais ao Papa Emérito, pedindo a Deus que dê "outro bom pastor à sua Santa Igreja".

"Queremos agradecer ao Pai que está nos Céus pela amorosa assistência que sempre reserva a sua Santa Igreja e em particular pelo luminoso pontificado que nos concedeu com a vida e as obras do 265º sucessor de Pedro, o amado e venerado pontífice Bento XVI, ao qual neste momento renovamos toda a nossa gratidão", disse.

No sermão, o cardeal também citou os Papas João Paulo II e Paulo VI, alem de lembrar o trabalho importante da Igreja nos últimos anos, que tem impacto não apenas entre os fieis, mas em diferentes culturas.

“Oremos para que o próximo Papa possa continuar esse incessante trabalho de nível mundial”, afirmou.

Fonte: G1