Rio - No ano de 2154, vão existir duas classes de pessoas: os muito ricos, que vão viver numa estação espacial na órbita da Terra, batizada de Elysium, e os pobres, que serão obrigados a ficar numa Terra arruinada, que lembrará um grande lixão. E Wagner Moura vai viver nesse mundo, no longa ‘Elysium’, do diretor sul-africano Neill Blomkamp (indicado ao Oscar em 2009 por ‘Distrito 9’), que estreia em setembro no Brasil.
“Neill procurou que o elenco fosse multicultural. Na minha cabeça, meu personagem era brasileiro, uma mistura de revolucionário com fora da lei, hacker e coiote (nome dos guias de imigrantes ilegais na fronteira do México com os EUA)”, diz Wagner Moura.
Ele dá vida a Spider, braço-direito do protagonista Max (Matt Damon), um ex-presidiário que trabalha em uma fábrica e terá a chance de se tornar herói da humanidade ao trazer a igualdade aos dois mundos. Com apenas cinco dias de vida pela frente, ele procura Spider para ir a Elysium em busca de tratamento.
A também brasileira Alice Braga, que vive a enfermeira Frey no longa, é só elogios à atuação de Wagner. “Foi emocionante ver o Wagner arrebentando no set e ouvir pessoas comentando sobre como ele pirou em cena”, lembra.