quarta-feira, 1 de abril de 2015

APROVAÇÃO AO GOVERNO DILMA CAIU PARA 12%, APONTA CNI / IBOPE

O levantamento revela que 14% acreditam que o restante do governo será ótimo ou bom; 25% que será regular; 55% que será ruim ou péssimo


Resultado de imagem para Aprovação ao governo Dilma caiu para 12%, aponta CNI/Ibope
Pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta quarta-feira, 1°, pelo Ibope indica que o percentual de pessoas que avaliam o governo da presidenta Dilma Rousseff como ótimo ou bom caiu 28 pontos percentuais, passando de 40% em dezembro de 2014 para 12% em março deste ano.

De acordo com os dados, o percentual que avalia o governo como ruim ou péssimo subiu de 27% para 64%, uma diferença de 37 pontos.


A pesquisa foi realizada entre os dias 21 e 25 de março, envolvendo 2.002 entrevistados maiores de 16 anos em 142 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O grau de confiança é 95%.


Em comparação a outros governos, o de Dilma registra, no início deste mandato, a menor porcentagem (12%) de pessoas avaliando a administração como ótima ou boa desde 1995. Em 2011, ela mesma registrou 56%. O de Lula alcançou 49% em 2007 e 51% em 2003. O governo Fernando Henrique Cardoso obteve 22% em 1999 e 41% em 1995.

Também foi o menor percentual (19%) da maneira de governar. Em 2011, a própria Dilma registrara 73%. Lula teve 65% em 2007 e 75% em 2003. Fernando Henrique atingiu 35% em 1999 e 63% em 1995.

Em março, o percentual de pessoas avaliando o governo como regular chegou a 23%. Em dezembro, foi a 32%. Tanto em dezembro quanto em março, 1% não sabiam ou não responderam à pesquisa.

A pesquisa mostra que 78% desaprovam a maneira de governar de Dilma, enquanto 19% aprovam. Respectivamente, a variação atingiu 37 pontos percentuais para mais e 33 para menos. Outros 4% não sabem ou não responderam. O percentual dos que desaprovam o governo é o maior desde o início de 2011, quando, em março, 73% aprovavam o governo da presidenta.

Para 76% dos entrevistados, o segundo governo Dilma é pior que o primeiro. Para 18%, está igual e para 4% está melhor. Entre os entrevistados, 1% não sabem ou não responderam.

A confiança também caiu em relação à pesquisa anterior. De dezembro para março, o percentual dos que confiam no governo caiu de 51% para 24%. No mesmo período, os que não confiam subiu de 44% para 74%. Segundo o Ibope, 3% não souberam ou não responderam.

O levantamento revela, ainda, que 14% acreditam que o restante do governo será ótimo ou bom; 25% que será regular; 55% que será ruim ou péssimo; e 5% não responderam ou não sabem.

Entre as notícias mais lembradas pela população estão a Operação Lava Jato (28%); impeachment da presidenta Dilma (18%); manifestações pelo Brasil (11%); e corrupção (9%).

Fonte: O POVO ONLINE

terça-feira, 31 de março de 2015

Youssef diz que mandou entregar na porta do PT R$ 400 mil a Vaccari

Doleiro deu a declaração em depoimento à Justiça Federal nesta terça (31). Procurado pelo G1, PT informou que divulgará nota sobre a denúncia.

O doleiro Alberto Youssef, um dos delatores da Operação Lava Jato, disse nesta terça-feira (31), em depoimento à Justiça Federal do Paraná, que mandou um de seus funcionários entregar "400 e poucos mil reais" para o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, em frente ao prédio do diretório nacional do partido, em São Paulo.

Ainda segundo Youssef, o dinheiro foi entregue por ordem da multinacional Toshiba. O entregador da propina, segundo o doleiro, chama-se Rafael Angulo. De acordo com o relato do delator, o funcionário entregou o suborno na frente do prédio para um empregado da Toshiba, que teria ficado encarregado de repassar o dinheiro para Vaccari.

À Justiça Federal, o delator também afirmou que pagou pessoalmente, a mando da Toshiba, R$ 400 mil para a cunhada de Vaccari. Os dois pagamentos de R$ 400 mil, conforme Youssef, saíram de uma empresa registrada em nome de Waldomiro de Oliveira – dono da MO Consultoria, outra empresa do doleiro apontada pelo Ministério Público como sendo de fachada.saiba mais

O secretário Nacional de Finanças do PT, João Vaccari Neto, nega veementemente que tenha recebido qualquer quantia em dinheiro por parte do senhor Alberto Youssef ou de seus representantes.

Em nota, a Secretaria de Finanças do PT, comandada por Vaccari, afirmou que o dirigente petista "nega veementemente" que tenha recebido qualquer quantia em dinheiro de Youssef ou de algum de seus representantes(leia a íntegra da nota ao final desta reportagem).

O comunicado também aponta uma suposta contradição nos depoimentos prestados pelo doleiro à Justiça Federal.

"Chama a atenção o fato de que, na delação realizada em fevereiro, Youssef afirmou que uma suposta entrega do dinheiro teria sido feita em um restaurante em São Paulo. No depoimento de hoje, se contradiz e afirma que foi na frente da sede do PT", diz trecho da nota.

Também por meio de nota, a Toshiba disse ter apresentado "todas as informações para a autoridade responsável". Segundo a multinacional, neste momento, "a Toshiba não tem comentários a fazer.”

O doleiro voltou a depor na manhã desta terça em um processo que investiga o uso do laboratório farmacêutico Labogen para lavagem de dinheiro. De acordo com as investigações da Lava Jato, a empresa tinha Youssef como sócio oculto.

Pagamento à cunhada

"Eu cheguei a usar uma das empresas do Waldomiro para fazer uma operação para a Toshiba, onde eu pude então não só pagar o PP e o Paulo Roberto Costa [ex-diretor da Petrobras e delator na Lava Jato], mas sim também pagar o PT. Na verdade, foram dois valores de 400 e poucos mil reais que foram entregues a mando da Toshiba para o tesoureiro do PT, o Vaccari", contou Youssef ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processo da Lava Jato na primeira instância.

"O primeiro valor foi retirado no meu escritório, na Renato Paes de Barros [rua da cidade de São Paulo], pela cunhade dele. Eu entreguei pessoalmente. O segundo valor foi entregue na porta do diretório do PT nacional pelo meu funcionário Rafael Angulo para o funcionário da Toshiba, para que ele pudesse entregar para o Vaccari", concluiu o doleiro.

A declaração de que Vaccari recebeu proprina do esquema de corrupção que atuava na Petrobrasjá havia relatada por Youssef durante seus depoimentos no acordo de delação premiada. Desde então, o tesoureiro do PT nega qualquer participação no esquema.

Em dezembro, o telejornal Hora 1, apontou que o endereço da cunhada de Vaccari, Marice Correa, aparecia como destino de entrega de dinheiro. A informação constava em documentos obtidos com exclusividade pelo telejornal, que fazem parte da Operação Lava Jato. A cunhada do tesoureiro do PT é citada como suposta destinatária de dinheiro do esquema de corrupção que atuava na Petrobras. Na ocasião, ela negou envolvimento nas irregularidades.

Leia a íntegra da nota divulgada pela Secretaria de Finanças do PT:

NOTA OFICIAL

Chama a atenção o fato de que, na delação realizada em fevereiro, Youssef afirmou que uma suposta entrega do dinheiro teria sido feita em um restaurante em São Paulo. No depoimento de hoje, se contradiz e afirma que foi na frente da sede do PT.

Youssef também afirma que um funcionário dele teria entregue o dinheiro a um representante da empresa Toshiba, e não diretamente a Vaccari ou a outro representante do PT. A Toshiba nega veementemente que algum dos seus funcionários tenha repassado recursos para representantes do PT.

A afirmação de Youssef causa ainda mais estranheza porque sua contadora, Meire Bonfim Poza, declarou à CPI Mista da Petrobras, no último dia 8 de outubro, que não conhece e que nunca fez transações financeiras com Vaccari Neto.

Essa Secretaria de Finanças reitera que todas as doações que o Partido dos Trabalhadores recebe são feitas na forma da lei e declaradas à Justiça.

Secretaria de Finanças do PT.

Fonte: G1 Notícias

Fortaleza é a quarta cidade com pior trânsito do país, diz estudo

Entre todas as cidades do mundo, Fortaleza tem o 23º pior trânsito. Rio de Janeiro é a cidade brasileira com pior trânsito, diz estudo holandês.

Um estudo divulgado nesta terça-feira (31) pela empresa holandesa de tecnologia e transporte TomTom coloca Fortaleza como a quarta cidade com pior congestionamento do Brasil e a 23ª do mundo. Ao todo, foram analisadas 146 cidades.

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1- Rio de Janeiro
2- Salvador
3- Recife
4- Fortaleza
5- São Paulo
6- Belo Horizonte
7- Porto Alegre
8- Brasília
9- Curitiba
1- Istambul
2- Cidade do México
3- Rio de Janeiro
4- Moscou
5- Salvador
6- Recife
7- São Petersburgo
8- Bucareste
9- Varsóvia
10- Los Angeles


A lista das dez primeiras conta ainda com Salvador, em quinto, e Recife, em sexto lugar. No Brasil, foram analisados dados de GPS em nove cidades (Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife, Fortaleza, Porto Alegre e Curitiba).
A metodologia, de acordo com a empresa, foi medir o tempo de viagem durante todo o dia. Ou seja, durante os períodos de pico e compará-los com o tempo de viagem medido durante os períodos de fluxo livre. Para concluir a pesquisa, eles levaram em conta as estradas, as vias arteriais e as rodovias. Todos os dados foramo baseados em medições de GPS.
Fonte: G1 Notícias


quarta-feira, 25 de março de 2015

Ministro da Comunicação Social pede demissão

Thomas Traumann entregou pedido à presidente Dilma, que aceitou.Nota divulgada pela Presidência não informa o motivo nem o substituto.


O porta-voz da Presidência da República do Brasil, Thomas Traumann, durante evento em São Paulo em maio de 2013 (Foto: Hélvio Romero/Estadão Conteúdo)
O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação
Social da Presidêncial, Thomas Traumann, (Foto:
Hélvio Romero/Estadão Conteúdo)
A Secretaria de Imprensa da Presidência da República informou nesta quarta-feira (25) que o ministro Thomas Traumann (Comunicação Social) entregou pedido de demissão à presidente Dilma Rousseff, que aceitou.
Nota divulgada pelo Palácio do Planalto não informa o motivo nem diz quem assumirá a pasta (leia a íntegra ao final desta reportagem).
Traumann é o terceiro ministro a deixar o cargo no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Além dele, saíram Cid Gomes(Educação), substituído interinamente por Luiz Cláudio Costa; e Marcelo Néri (Secretaria de Assuntos Estratégicos), substituído por Roberto Mangabeira Unger.
Conforme a Secretaria de Imprensa, o atual secretário-executivo da Secom, Roberto Messias, assumirá o comando da pasta de forma interina, até que Dilma nomeie um sucessor.
Minutos após a Presidência confirmar a saída de Traumann, o ex-ministro usou sua conta no microblog Twitter para postar trechos da música “Novos Rumos”, do compositor Paulinho da Viola.
“Vou imprimir novos rumos ao barco agitado que foi minha vida. Fiz minha velas ao mar, disse adeus sem chorar e estou de partida. Todos os anos vividos são portos perdidos que eu deixo para trás. Quero viver diferente, que a sorte da gente é a gente que faz”, escreveu.
É a Secom também o órgão responsável pelo gerenciamento das redes sociais da Presidência. Atualmente, a presidente Dilma e o Palácio do Planalto possuem perfis em Twitter, Facebook, Instagram e Vine. Todo o conteúdo relativo à ela e à Presidência publicado nessas páginas passa pela aprovação da Secretaria de Comunicação.A Secretaria de Comunicação Social é responsável pela interlocução do Palácio do Planalto com a imprensa, por gerenciar as estratégias de comunicação de todos os ministérios e definir a aplicação das verbas publicitárias do governo nos veículos de comunicação.
Há cerca de um ano no comando da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Traumann é jornalista. Na primeira gestão de Dilma, atuou por cerca de um ano como porta-voz da Presidência – era responsável pelas relações com a imprensa.
Como ministro da Secretaria de Comunicação Social, foi responsável por conduzir a Pesquisa Brasileira de Mídia, a fim de auxiliar o Planalto a tomar decisões relacionadas à publicidade oficial.
Na semana passada, parlamentares de oposição defenderam a demissão do ministro, devido a um documento interno divulgado pelo jornal "O Estado de S. Paulo" que teria sido elaborado pela Secretaria de Comunicação e apontava uma situação de “caos político” no país, “comunicação errática” do governo e defendendo mais investimentos em propaganda em São Paulo. Comissões da Câmara e do Senado aprovaram convite para que o ministro esclarecesse aos parlamentares o conteúdo do documento.
No último dia 19, após o pedido de demissão de Cid Gomes, a presidente Dilma Rousseff disse que poderia fazer "alterações pontuais" no governo, mas, afirmou, "não tem reforma ministerial".
Fonte: G1 Notícias

terça-feira, 17 de março de 2015

Veja como Dilma pode ser investigada criminalmente

Veja como Dilma pode ser investigada criminalmente
Rodrigo Janot (Procurador-Geral da República) e Teori Zavascki (ministro do STF e relator do caso Lava Jato) estão equivocados (data vênia): não há nenhum impedimento legal ou constitucional para investigar se Dilma Rousseff (e seu partido: o PT) teria recebido, em 2010, sob a forma camuflada de “doação eleitoral”, dinheiro gatunamente surrupiado da Petrobras. Ao que tudo indica, a cleptocracia nacional (roubalheira das classes dominantes e reinantes) estaria, de forma surreal (por meio de doações eleitorais) lavando dinheiro infecto vindo da corrupção. Eventuais contradições nas falas de Paulo Roberto Costa e Youssef (delatores-gerais da república cleptocrata) não constituem obstáculos, ao contrário, são motivos energizantes da investigação.

Nada impede tampouco (aliás, tudo recomenda) que se investigue se o dinheiro, eventualmente dado a Sérgio Guerra (R$ 10 milhões) e a Eduardo Campos (R$ 20 milhões), teria também beneficiado o PSDB (campanha de José Serra de 2010) e o PSB (campanha ao governo de Pernambuco em 2010) como “petropropinas que viraram doações eleitorais”. Todos os partidos suspeitos (companheiros, atentem, todos!) devem ser devidamente investigados para o efeito de se constatar se é verdadeira a tese (que já ganhou foros de voz corrente) de que eles se transformaram em facções criminosas organizadas para pilharem impiedosamente o patrimônio público. Em caso positivo, devem ser extintos tais partidos, sem dó nem compaixão. O expurgo de tumores corruptivos gera a profilaxia do corpo societal e estatal.
O princípio republicano exige que o Brasil (incluindo a corrupção das suas classes sociais dominantes e reinantes) seja passado a limpo (desde a raiz). Investigar a presidenta (e) Dilma por atos supostamente criminosos e ladravazes não é a mesma coisa que abrir “processo” contra ela. Janot e Teori, neste particular, confundiram as coisas (quando arquivaram a possibilidade de investigação de Dilma, citada 11 vezes nas delações até aqui reveladas). Tudo foi didaticamente bem explicado pelo min. Celso de Mello no Inq 672-DF. Abriu-se investigação apenas contra Palocci (que teria sido o intermediário de um empreendimento criminoso com fachada de “doação eleitoral”). Mas a investigação precisa ir mais fundo, para alcançar os “andares de cima” assim como os pilares corroídos dos partidos políticos. Limpeza pela metade é típica de um País de faz de conta. É uma farsa.
O citado art. 86§ 4º, da Constituição, diz que “O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções”. Leiamos com atenção: não pode ser “responsabilizado”, ou seja, “processado criminalmente em juízo” e, eventualmente, condenado, por atos estranhos às suas funções. Estranhos ou anteriores às funções, como foram os atos da campanha eleitoral de 2010. O que se prevê na norma citada é uma imunidade temporária do chefe do Estado. Imunidade relacionada com o “processo criminal” (em juízo), não com a investigação (ato de comprovação de um crime). Investigados todos podemos ser (quando há indícios mínimos de uma infração penal). Mesmo porque, se os fatos não forem investigados as provas (com o tempo) desaparecem. Sem provas jamais haverá condenação. Imunidade temporária do Presidente da República não significa impunidade perpétua (que é o privilégio desfrutado pelas classes dominantes e/ou reinantes). Investiga-se o fato e processa-se o presidente depois de cessadas suas funções.
O sistema republicano é absolutamente incompatível com o princípio da irresponsabilidade penal absoluta do Presidente da República. O Brasil é uma república, não uma monarquia. Dilma é presidente (a), não Imperadora ou Rainha. Não existem poderes ilimitados na República. Falar de República é falar de responsabilidade (de todos). Até o Presidente da República é súdito das leis vigentes.
Nos crimes funcionais (praticados “in officio” ou “propter officium”) o Presidente da República pode ser processado criminalmente (perante o STF) durante o exercício do seu mandato (exige-se aprovação da acusação por 2/3 da Câmara dos Deputados). Nos outros crimes (estranhos à função ou anteriores a ela) o “processo criminal” não pode ser instaurado, mas pode haver investigação (aliás, pode e deve). É essa lógica incensurável que o STJ aplicou (na semana passada) para autorizar a investigação dos governadores Pezão (RJ) e Tião Viana (AC). Governador não pode ser “processado criminalmente” sem autorização da Assembleia Legislativa. Mas ser “processado” não é a mesma coisa que ser “investigado”.
O agravo regimental interposto pelo PPS contra o ato do ministro Teori Zavascki que mandou arquivar de plano as investigações criminais contra Dilma deve ser acolhido. Suas eventuais condutas criminosas não podem ficar no esquecimento. Dilma deve ser investigada criminalmente. Impõe-se, de outro lado, que o Procurador-Geral da República abra uma linha de investigação específica contra os partidos políticos. Se confirmada a tese de que se converteram em facções criminosas organizadas (por terem recebido “petropropinas” numa ação orquestrada), devem ser extintos e banidos do cenário eleitoral brasileiro. Somente assim o Brasil será passado a limpo.

Fonte: JusBrasil

segunda-feira, 16 de março de 2015



EDIFÍCIO DO HOSPITAL GERAL SUZANA GURGEL DO VALE É REPASSADO PARA A PREFEITURA DE ACOPIARA


Ocorreu no dia 11 de março, na sede da promotoria de justiça de Acopiara, uma importante reunião entre a prefeitura de Acopiara, a entidade Casa da Mãe Pobre e o Ministério Público. Na reunião, comandada pelo Promotor de Justiça Dr. Naelson, a entidade que mantinha o Hospital Geral Suzana Gurgel do Vale repassou a posse do prédio em que funcionava a unidade hospitalar. Trata-se de um ato voluntário por parte da entidade, tendo em vista que a mesma resolveu não recorrer da decisão judicial que já durava mais de 20 anos. É importante lembrar que o hospital sempre foi público e era administrado pela entidade sem fins lucrativos Casa da Mãe Pobre, que era composta por pessoas de diversos setores da sociedade civil acopiarense. Ao longo de mais de 25 anos em funcionamento, o Hospital Geral sempre atendeu a todos os acopiarenses gratuitamente, independente de cor da pele ou partido político. O hospital geral foi fechado na administração de Antônio Almeida. Com a vitória de Dr. Vilmar nas eleições de 2012, a Entidade Casa da Mãe Pobre tentou sem sucesso a reabertura do hospital com a ajuda do poder público municipal. Ao analisar que não tinha apoio por parte do poder público e que não tinha condições de reabrir sozinha, a entidade resolveu desistir da ação e repassar de imediato o prédio a prefeitura de Acopiara. Na reunião com o Ministério Público, ficou acordada a obrigação da Prefeitura de imediato fazer a segurança do prédio, tendo em vista que o mesmo já foi alvo de vandalismo por diversas vezes.

Fonte:  Rádio Vale do Quincoê





sexta-feira, 6 de março de 2015


 material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,renan-pede-acesso-a-processos-da-lava-jato-no-supremo,1645721O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,renan-pede-acesso-a-processos-da-lava-jato-no-supremo,1645721O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,renan-pede-acesso-a-processos-da-lava-jato-no-supremo,1645721

STF deve divulgar hoje nomes de Políticos que serão investigados

Os nomes dos políticos que serão investigados por suposta participação no esquema de corrupção deflagrado pela Operação Lava Jato devem ser divulgados na tarde desta sexta-feira, 06, pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Os pedidos de abertura de inquérito foram encaminhados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Tribunal na noite da última terça-feira, mas estão sob sigilo. O ministro Teori Zavascki, relator dos casos da Lava Jato no Supremo, deve divulgar nas próximas horas as informações, após decidir sobre a retirada do segredo de cada um dos casos.

O teor dos 28 pedidos de investigação será conhecido ao mesmo tempo. Zavascki quer evitar que um nome seja divulgado oficialmente antes dos demais. Além da autorização para o início das investigações, também deve ser conhecido o conteúdo das peças enviadas pelo Ministério Público, com trechos de depoimentos colhidos na Lava Jato.

Os pedidos de investigação são baseados nas delações do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Os delatores citaram o envolvimento de parlamentares de cinco partidos: PT, PMDB, PP, PSDB e PSB.

No total, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a investigação de 54 pessoas com ou sem foro especial perante o STF. Conforme revelou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, aproximadamente 45 desses nomes são de deputados e senadores com mandato.

Já se sabe que estão na lista de futuros investigados os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), além dos senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Romero Jucá (PMDB-RR), Edison Lobão (PMDB-MA) e Fernando Collor (PTB-AL).

Também serão conhecidos nesta tarde os sete arquivamentos remetidos por Janot ao Supremo, entre eles a menção ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) e ao ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) nas delações.

A lista de parlamentares envolvidos ainda pode crescer, com o avanço das investigações e com novos depoimentos colhidos em acordo de delação premiada no âmbito da Lava Jato.


Fonte: O POVO Notícias